Golf Pro Tour Magazine - Edição 02 - Dezembro 2020 - Flipbook - Page 14
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Presidente da Federação
Paulista de Golfe
O evento "Mulheres & Golfe – Liderança na Prática" realizado
dia 29 de outubro, no Sapezal Golfe Clube, em Indaiatuba
(SP), foi apenas um primeiro passo da importante missão
que a Federação Paulista de Golfe (FPGolfe) se autoincumbiu de resgatar, valorizar e incentivar cada vez mais a
presença das mulheres de todas as idades no esporte. Uma
tarefa que se mostra inadiável visto que sem uma forte
participação feminina o golfe nunca será uma atividade
completa e nem terá o necessário incentivo e suporte para o
crescimento do golfe infantil e juvenil.
A diculdade de atrair mulheres para o golfe tem suas raízes
históricas no machismo de um esporte formalizado no
século 18, mas que inexplicavelmente chegou até o século
21, quando nalmente caíram as últimas barreiras sexistas
de alguns dos mais tradicionais clubes de golfe do mundo,
incluindo o Old Course de St. Andrews, berço do esporte.
Mas, mesmo lá, na Escócia, e em todo o Reino Unido, isso não
foi o suciente, levando o R&A, entidade que rege o golfe no
Brasil e em quase todo o mundo, a lançar o Women in Golf
Charter (Carta Feminina no Golfe, em tradução livre),
seguido pelo movimento # FOREeveryone, no último dia 21
de outubro.
Mais do que uma boa ideia, a Carta Feminina no Golfe visa
inspirar um compromisso de toda a indústria do golfe,
clubes e entidades incluso, para desenvolver uma cultura
mais inclusiva dentro do esporte e permitir que mais
mulheres e meninas maximizem seu potencial em todos os
níveis de competição.
Um jogo onde todos ganham.