Golf Pro Tour Magazine - Edição 02 - Dezembro 2020 - Flipbook - Page 150
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Advogado, Sommelier prossional
Sócio fundador do Degusta Club
O Brasil por tradição e clima tropical sempre foi muito
consumidor de cerveja, aquela “trincando” de gelada.
Comigo não foi diferente, sempre fui cervejeiro.
Mas quando ingressei no mundo do vinho e passei a estudar,
compreender, visitar produtores mundo afora, degustar,
escutei muito que o mundo do vinho era para esnobes! Ledo
engano!
O vinho traz algumas regras básicas para que possamos
usufruí-lo melhor, entre elas a temperatura, a conservação
das garrafas, harmonização com a comida, mas nada que o
torne uma bebida inacessível, muito pelo contrário, trata-se
de uma bebida fácil de beber, vai bem em todas as horas, e
também para todas as estações, isto é, você pode optar
entre espumantes, brancos, rosés, tintos ou forticados.
Além disso existem garrafas para todos os gostos e bolsos,
pois o melhor vinho não é o mais caro, mas sim aquele que
reúne amigos ao redor de uma mesa.
Já no esporte não é diferente, anal, somos o “País do
futebol” ou “A Pátria de chuteiras” como denia Nelson
Rodrigues. Desde criança somos ligados ao futebol, na
escola, na rua, na tv, enm.. mas e o golfe?! Pois é, sofri esse
“bullying” quando ingressei no golfe também! Quantas
vezes escutei dos amigos assim: “Ah! Golfe é esporte de rico”
ou então “Golfe é jogo de esnobe” ou ainda “Golfe é esporte
de véio”,
Outra frase que já cansei de ouvir é: “Não vejo emoção no
golfe!”. Gente, por favor!! Não estou aqui para convencer
ninguém a ingressar no mundo do vinho, nem no golfe, mas
saibam que, hoje, me arrependo em não ter apostado tanto
no vinho como no golfe há muito mais tempo. É sério!!